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Amidalectomia: como é e quem deve realizá-la?

Amidalectomia: como é e quem deve realizá-la?

Quando algo não vai bem em nosso organismo, o corpo reage, geralmente com inflamação, uma forma de defesa bastante importante e que ajuda a chamar a atenção para que iniciemos um tratamento. É o que acontece de maneira muito comum com as amígdalas em pessoas que sofrem de dor de garganta.

Essas estruturas ficam localizadas no fundo da boca, nas laterais da “campainha” e funcionam como a primeira barreira do organismo contra germes causadores de doenças. Elas são importantes peças para o sistema imunológico e possuem um papel bastante relevante na identificação de possíveis doenças e na fabricação de anticorpos.

Contudo, não é porque se trata de algo corriqueiro que todos os pacientes que sofrem com dores de garganta devem ser encaminhados para uma amigdalectomia. A seguir, descubra do que se trata o procedimento e em que situações ele é indicado.

Amidalectomia: a famosa cirurgia de retirada de amígdalas

Há alguns anos, era quase que um procedimento rotineiro. Praticamente todas as crianças que sofriam com uma grande recorrência de casos de dores de garganta eram encaminhados para a realização da cirurgia que retira as amídalas.

Mas, com o passar do tempo e mais estudos sendo realizados nessa área, descobriu-se que somente alguns pacientes são candidatos seguros para o procedimento cirúrgico.

A indicação para a retirada das amígdalas é feita quando há uma quantidade mínima de inflamação severa, que não responde ao uso de antibióticos e outros medicamentos; outra indicação é a obstrução respiratória devido ao tamanho das amígdalas.

Tipos de procedimento

A amidalectomia funciona basicamente de 2 formas: a frio, quando se utiliza técnica de dissecção convencional, com instrumentos como descolador e bisturi; ou a quente, quando se utiliza técnicas de dissecção com instrumentos que produzem energia térmica (cautério, laser, coblator, por exemplo).

Ambas consistem na retirada total das amígdalas, sob anestesia geral. O resultado final é o mesmo, e a escolha leva em consideração vários aspectos, inclusive a experiência do cirurgião.

A cirurgia é geralmente realizada pela manhã, já que o paciente precisa estar em jejum para o procedimento. Apesar de ser rápida, é comum que os operados precisem ficar, no mínimo, 24 horas internados, garantindo que tudo correu bem.

Nos primeiros dias após a amidalectomia, é indicado que o paciente evite a prática de atividades físicas e esforços desnecessários, bem como o consumo de alimentos duros ou quentes.

Uma dieta rica em alimentos líquidos ou pastosos e com temperaturas confortáveis é sempre indicada, bem como o uso de medicamentos para amenizar o desconforto.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como otorrinolaringologista em Governador Valadares.

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